sábado, 18 de setembro de 2010

Alem do bem e do mal



O amor não escolhe hora. Não distingue cor.
Não usa da razão. É apenas coração. Sentimento.
É impar em cada respirar. Um eterno descobrir, cheio de obstáculos.
Brilhante forma de sofrer e se alegrar.
Único a cada minuto e eterno a cada segundo.
Descrito apenas pela palavra amor.
E ainda assim muitas vezes incompreendido.
Usado por todos, conhecido por poucos.
Mensurável apenas em palavras de carinho.
Em olhares que se perdem.
Em beijos que selam o silencio do gritar da alma de dois seres.
O voar de uma borboleta. O abrir de uma rosa.
A destruição de um furacão. Um abraço.
Um sorriso que se eterniza.
Pequenos momentos... Grandes lembranças.
Eterno redescobrir. Diário re-apaixonar.
Aconchegante forma de viver a loucura dos homens.
Sepultura da indiferença que afeta e amarga.
Doce nota musical de timbre inigualável e nuanças mil.
Sorrir, chorar, brincar, viver, sofrer, cair, levantar.
Respirar. Aprender. Caminhar, lutar, suportar, in-comparar.
Sonhar, agradecer, receber, doar. Doar, entender, compreender.
Cativar, conservar. Amar. Ter. Ser. Ter o poder de ser o outro.
Dar ao outro o poder de ser você.
Cada um desses passos se completa em um labirinto de esperança.
Culmina em um completo cativar da amizade.
Um constante cultivo da lealdade.
O amor possui o cheiro da verdade e o peso de um sonho.
Algo que possui começo, meio e desconhece o fim.


Christofer Gomes Barbosa