terça-feira, 4 de maio de 2010

Suplico-lhe Amor


Hipotético amor. Que nasce do nada e torna-se eterno no sorriso. Sentimento que não possui explicação, que é capaz de aprisionar o mais puro suspirar da alma.Sentimento catalisador que consigo traz a dor, e sem piedade devasta a vida dos pobres apaixonados que não se cansam de sofrer de paixão.A sedução de um amor me aprisiona no tempo, fardando-me ao infinito, e torna-me incapaz.Alimenta meus desejos, tira meu chão. Em uma palavra me leva ao céu. Mas em um simples lapso de silencio me aprisiona no inferno frio da indiferença.Só quem ama sabe quanto o belo amor maltrata a quem o cultiva com esplendor, glória e vida. Amar sem a certeza de ser amado é a única certeza que me cerca.A felicidade que o calor do amor traz é capaz de sobreviver sem muitos detalhes. Da mesma forma que um monge isola-se da humanidade para compreender a si e ao universo vivendo apenas de seu espírito estou fechado em ti. Em busca de respostas que posam levar-me a teu amor. Simples, porem intenso, nada menos que a pura brisa do amanhecer, e nada mais que a explosão de Zeus sobre os homens. Isso é apenas amor.O amor sobrevive da esperança, apóia-se no carinho e é sustentado por palavras de verdade. Amo-te pelo simples fato de amar-te, se procurar por algum motivo, encontrarei algo desprezível ou nada encontrarei, tu és o que és e por isso me fascinas. Nada alem disso. Não és a ultima rosa da primavera e nem a primeira chuva do exótico verão, és apenas uma jóia, rara, mas nem por isso única.A felicidade ou a tristeza dependerá unicamente de nós amantes sem juízo. Mas precisamos parar com esse faz de conta de amar que me angustia incansavelmente, ou entrega-te a mim, ou deixe-me sem pestanejar. Desfrute com outro os prazeres que o ato de amar pode proporcionar. Ou então me deixe guiá-la às estrelas. Pois sou capaz de coisas que não pode nem ao menos imaginar. E não os imagina pelo simples fato de se calar, quando a ti abro o meu coração. E trazes contigo um medo que não tem fundamento diante do presente que te proponho. Suplico a ti a verdade. Nada mais do que mereço por não ter receio de amar-te. Ou me amas ou então pra ti nada sou, a não ser um brinquedo, que insiste em colocar ao canto do quarto, que ficas frio sem tua presença. Mas volta-se a ele quando a solidão, a angustia, e a insegurança de brincar com a vida lhe consomem. Em fim quero-te. Mas e ti o que queres? Fique ou vá.



Christofer Gomes Barbosa

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